quarta-feira, 27 de julho de 2011

Roma : uma mega dose de história

Não vou negar. Roma não é uma cidade fácil.

Não que seja complicado andar ou encontrar as atrações. É exatamente o contrário. São muitas atrações, muitas coisas "que importam" para serem vistas, por todo lado.

E mesmo que uma pesquisa intensa antes da viagem, ao chegarmos lá, tivemos que adquirir um bom e velho guia. E, no caso de Roma pelo menos, aconselho a você levar um.

Um dia em Roma é uma maratona de monumentos, construções, palácios. É tudo gigante, majestoso. Isso que encanta, pois nos transporta à época do Império Romano.

Roma rende muitos posts. Sendo assim, reproduzo aqui o roteiro de um dos nossos 4 dias lá.


O Coliseu era o que eu mais queria ver na Europa, antes de viajar. Por tudo que o lugar representou, pelos filmes que retratam as lutas dos gladiadores... Então, quando cheguei em Roma, falei com meu marido "Não quero ver o Coliseu assim rápido, quero ter aquela visão", deixa eu explicar: não queria ver de qualquer jeito, virar a esquina e "dar de cara". Queria ver do alto, com emoção. Sabe quando você pede um acarajé, e perguntam "quente ou frio"? Pois é, eu queria quente. (Eu sei, eu tenho essas bobeiras...rs)

Os "caras", (com todo respeito hein sr. Constantino), pensavam grande.







segunda-feira, 25 de julho de 2011

Dia de rei e rainha em Versalhes

Um dos lugares mais luxuosos que você pode visitar, na vida, é o Palácio de Versalhes (quiçá o mais).

Tem que ter vontade, fila no fim de Abril, e clima super frio neste dia!
O castelo dos Reis da França, localizado em Versalhes, subúrbio de Paris, tem registros que datam de 1038. Mas passou a ser residência real por volta de 1600. Representa o poder do Antigo Regime na França.

É tanto ouro, tanto brilho, tanta grandeza, que assusta.

É possível entender a simbologia que aquele lugar exercia sobre a massa oprimida, e relegada à pobreza. E imaginar as milhares de pessoas que invadiram os portões e jardins do Palácio na Revolução Francesa é mais impressionante ainda. 

Todos os aposentos - lembrando que o rei e a rainha dormiam em quartos separados - eram diferentes e detalhados, temáticos. As cores, os quadros que decoravam os cômodos são coisa finíssima.

Depois de caminhar pelo castelo, você chega aos famosos Jardins. São espetaculares. Mesmo no frio, ele estava belíssimo, florido. Imagino num dia de sol.

Dicas: Vá com sapatos MUITO confortáveis, anda-se muuuito. É possível pegar uma espécie de trenzinho, mas perder-se a pé pelos jardins é mais legal. Calculamos que, por alto, andamos uns 5, 6 km naquele dia. E leve um lanchinho.
Para chegar:


Você pode pegar aqueles ônibus de excursão em Paris, há vários.
De trem, pode ir da estação ferroviária Paris Montparnasse até a estação Versailles Chantiers. Ou da estação Paris Saint Lazare até a estação de Versailles que se chama Versailles Rive Droite.
Chegando em Versalhes, é só andar um pouco que já se vê o castelo (há placas pelo caminho).

Ingressos:

Nós compramos do lado de fora, numa lojinha de tickets.
O passaporte, que dá direito a visita ao Palácio(com audioguia em Português) + Jardins + Grand Trianon + Casa de Maria Antonieta = 18 euros.
Só o Palácio = 15 euros (inteira).


Cenários inesquecíveis...
 Info aqui.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

O novo Museu da Acrópole

O novo museu da Acrópole, inaugurado em Junho de 2009, é um espetáculo.

Me emocionou muito caminhar por cima de tanta história.

Todo moderno, com concreto e vidro, ele é suntuoso e ao mesmo tempo não briga com as ruínas gregas de 300, 400, 500 A.C (loucura essas datas, não?). Esse conceito de Museu, mais clean e moderno, é muito interessante, pois há um claro contraste entre a modernidade da obra e a antiguidade das esculturas e monumentos expostos.


No Museu estão guardadas peças e esculturas que faziam parte do Parthenon, e que foram saqueadas. A ideia é que todas pudessem ficar reunidas em um só local.
 

As vistas do Museu são maravilhosas. Há um restaurante que tem uma varanda que dá (como quase tudo em Atenas) para a Acrópole.

  


Passeio inesquecível a módicos 5 Euros! Aliás, Atenas foi a cidade em que pagamos as entradas mais baratas.  
 Conheça mais aqui.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Pompidou - arquitetura high-tech em Paris


 Para quem gosta de arte, algumas horas em Paris têm que ser dedicadas ao Centre Pompidou.

O centro abriga museu, biblioteca, teatros, lojas e reúne obras de vários artistas (Picasso, Matisse, Miró e muitos outros) e projetos de arquitetos renomados.


Ah, e um fato interessante que aconteceu por lá. Estávamos andando pelo Museu, quando entramos em uma sala com projetos de Arquitetura (maquetes, projetos impressos na parede...), daí ouvimos uma voz, em português, falando num vídeo que estava passando em uma TV. Fomos ouvir, e descobrimos que era um arquiteto brasileiro (Paulo Mendes da Rocha). Comecei a filmar, para mandar pro meu irmão, que é arquiteto. O arquiteto falava de um projeto de Museu, em alguma cidade brasileira, tal...Achamos muito interessante.
Daí, depois de um tempo, percebemos que o projeto era do Cais das Artes, em Vitória (onde nós moramos!!!). Demos um grito no museu, afinal Vitória, no Pompidou, não é todo dia! rsrsrs (caipiras...rs).

Mas, bobeiras à parte, ver aquele projeto sendo exposto em Paris deu um baita orgulho...





      
A própria estrutura física do lugar impressiona. Canos e dutos aparentes, tanto por fora quanto por dentro do prédio, tornam seu projeto arquitetônico único. Muito moderno.

A Tarifa básica é 12 E (adulto), mais info aqui.

É bom variar nos museus, vendo um pouco de Arte Moderna, depois de visitar ao Louvre, ao Castelo de Versalhes, etc...


terça-feira, 5 de julho de 2011

Atenas: vamos ao que interessa?!

Segundo a Teoria das Necessidades Humanas, mais conhecida como "A pirâmide de Maslow", o homem precisa, antes de tudo, de alimento e teto.

Partindo desse princípio, vamos ao que interessa.

De todos os hotéis que fiquei (alguns bons, outros ruins), um dos que indico de olhos fechados é o Airotel Parthenon, em Atenas. Sou até capaz de te dizer que não deve nem procurar outro. Critérios objetivos:

1. A localização é excelente, está a passos (passos!) da entrada do Novo Museu da Acrópole, e consequentemente, da entrada da Acrópole. A poucos quarteirões de Plaka, o bairro mais agitado, com lojas, bares e restaurantes. Dali fomos andando a todos os pontos turísticos da cidade.
2. O preço foi bem amigo, comparado a todos os outros hotéis que ficamos, e pelo conforto que oferece. 79 Euros a diária.
3. O café da manhã é delicioso! Muito farto mesmo. O mais especial é o iogurte grego, que não existe sabor igual no Brasil.
4. Atendimento de primeira classe, todos muito dispostos a ajudar, a se fazer entender (grego falando english é osso meu amigo! rs). Precisamos sair de madrugada para pegar um vôo, e eles prepararam o café da manhã só para a gente, às 4 da matina!
Entre no site.
Devidamente instalados, o próximo passo é: COMER!







E chegando em Atenas, queríamos comer comida típica grega, né? Fomos indicados a conhecer o DIOGENES, um restaurante simplesmente delicioso, a algumas quadras do nosso Hotel. Chegando no quarteirão do restaurante, você se depara com um monumento de 300 AC.

A decoração é bem rústica, a comida, deliciosa.

Não hesito em afirmar que FOI A MELHOR COMIDA QUE COMI EM 30 DIAS DE VIAGEM (deixando a Itália atrás!). O preço desse almo-janta, com vinho (da casa, uma delícia) para o casal foi 47 Euros.